sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desmascarando a Teologia do Barulho Reteté


Gostaria hoje de esclarecer uma pergunta enviada pelo meu amigo e Presbítero Evaldo. Ele nos enviou a seguinte dúvida: “ Por que os crentes barulhentos se consideram pentecostais?”Para responder essa pergunta, que por sinal é muito pertinente, lanço outra questão: O barulho é a marca de um cristão pentecostal?
Amigos e leitores, atualmente a marca que evidencia um cristão avivado está no estereótipo da pessoa e não mais na alma e no espírito. Por incrível que pareça, o quanto você mais berra, mais grita, mais se “esperneia”, caí no chão, dança no “espírito” (não sei em qual espírito), mais avivado e pentecostal você é!
A Palavra de Deus é tão clara quanto ao avivamento do Senhor. O avivamento não se caracteriza por aberrações, gritos, milagres, mudanças litúrgicas e etc.... Avivamento é muito mais que isso!
O verdadeiro avivamento é provocado pela Palavra de Deus e resulta na mudança de conduta da pessoa avivada. Tudo em sua vida se faz novo, todas as áreas de sua vida são afetadas e tão logo essa pessoa passa a desenvolver os frutos do Espírito. (Gálatas 5.22-23)
Notemos que os frutos do Espírito Santo são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Observe esses dois últimos frutos). Uma pessoa cheia do Espírito é mansa e possui domínio próprio sobre si, ou seja, não age por impulsos, por emoções, menos ainda por sensações e tem seu temperamento controlado pelo Espírito do Senhor.
Interessante essa “Teologia do Barulho” desenvolvida pelos Neopentecostais. Quem nunca ouviu o famoso jargão: “Pentecostal que não faz barulho está com defeito de fabricação”. Não sei qual a finalidade dessa frase, mas uma coisa é certa: Deus é não surdo!
Deus não é surdo e muito pelo contrário a sua Palavra diz que Ele conhece todos os nossos pensamentos, nossos intentos e nosso coração (Salmos 139), sendo assim não haveria necessidade de “berrar” ao ouvido de Deus, pois o Senhor não procura gritos e sim verdadeiros adoradores que é adorem em Espírito e em Verdade (João 4.24)
Uma coisa é certa essa Teologia do Barulho nada mais é que puro misticismo criado por “cristãos” que não conhecem a Deus e tão pouco a sua Palavra. Chamamos de misticismo o conjunto de normas e práticas que tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências.
Efetuando uma exegese do derramamento do Espírito Santo em Atos 2, verifica-se uma ordem e que os sons estavam legíveis ao público em geral. Disse o médico e historiador Lucas: “E correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um ouvia falar na sua própria língua”(AT 2.6)
Lucas destaca que ouve entendimento do que os discípulos de Cristo falavam, por parte dos viajantes que estavam em Jerusalém:”Todos os temos ouvido em nossas própria línguas falar das grandezas de Deus”(v.11). O versículo 13 diz que alguns zombaram do acontecimento, alegando que os discípulos estavam bêbados, isso significa que houve um barulho inelegível?
O versículo 13 indica que alguns não entenderam o agir do Espírito Santo, mas isso não significa um barulho rock-roll, verificado em muitas reuniões pentecostais, que mais se assemelham ao Maracanã em dia de clássico do que um genuíno culto cristão.
Paulo nos alerta em 1 Co 14.23:”Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura que estais loucos? Paulo demonstra uma preocupação em todo o capítulo 14, que deve haver uma ordem na línguas e profecias no culto, a fim de que todos sejam edificados.
O barulho é característica do culto pentecostal?
a)O culto pentecostal é racional (Rm 12.2). O culto barulhento, não dá lugar a reflexão e meditação.
b) O culto pentecostal tem ordem (1Co 14.40). Essa ordem não é de um cemitério, como dizia Apóstolo Paulo: os dons são exercidos com o propósito de edificar a igreja e não escandalizá-la.
c) O principal propósito do culto pentecostal é glorificar a Deus e edificar a igreja (1Co 14.26). Um lugar onde o barulho reina, não há lugar para a Palavra de Deus e nem para a edificação do próximo por meio de palavras inteligíveis.
d) Os dons espirituais, quando exercidos segundo as regras estabelecidas pela Palavra de Deus, não causam desordem ou bagunça (1Co 14.29-33);
e) o culto pentecostal é dinâmico, mas há lugar para uma liturgia (1Co 14.26). O culto é feito por homens guiados pelo Espírito de Deus, porém o homem é que oferece o culto, seguindo assim uma ordem(liturgia).
Não podemos negar que a presença do Espírito Santo em nossas vidas abala nossa estrutura corporal. Não posso negar que muitas vezes me exalto quando estou pregando a Palavra do Senhor, entretanto tenho a convicção que Deus não olha a aparência e sim o coração do homem (1 Samuel 16.7)
Deixemos de lado as loucuras dos homens e tentemos compreender a loucura de Deus que é a sua Palavra. (1 Co 1.21)
Elaborado por Pr Elder Cunha (http://eldersacalcunha.blogspot.com)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Cicatriz




Um menino tinha uma cicatriz muito feia em seu rosto.
Os alunos de sua escola o evitavam, não sentavam ao seu lado nem falavam com ele. Na verdade, quando seus colegas de escola o viam, franziam a testa devido à aparência horrível da cicatriz.

Certo dia a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que o menino (da cicatriz) não frequentasse mais o colégio e o professor levou o caso à diretoria da escola. A diretoria o ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Não poderia tirá-lo do colégio e que conversaria com o menino – Ele seria o ultimo a entrar em sala de aula e o primeiro a sair – desta forma, nenhum aluno veria o seu rosto, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou boa a ideia da diretoria, pois sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levada a decisão ao conhecimento do menino, ele prontamente aceitou a imposição, porém, com uma condição: que ele pudesse comparecer à frente da turma para explicar-lhes o por quê daquela CICATRIZ.


A turma concordou, e no dia seguinte o menino entrou em sala, dirigiu-se à frente dos colegas e começou a relatar:
- Sabe turma, eu entendo vocês. Realmente esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa ela passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade… A turma estava em silencio atenta a tudo que era dito.

O menino continuou: – Além de mim, haviam mais três irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Silêncio total em sala.

- Foi aí que, não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo.

Minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora.

Havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo rapidamente e estava muito quente… Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse que eu ficasse com meus irmãozinhos até ela voltar, pois tinha que ir lá para pegar minha irmãzinha, que continuava lá dentro da casa em chamas.

Porém, ela foi contida, as pessoas que estavam ali não a deixaram entrar para buscar minha irmãzinha. Eu via minha mãe gritar muito. Parece que sentia muita dor! Ela dizia:

- Minha filhinha está lá dentro, tenho que salvá-la! Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror. Ela gritava, mas aquelas pessoas não a deixavam ir buscar minha irmãzinha…

Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e
quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.

Eu sabia o quarto em que ela estava e quando cheguei lá, ela estava enrolada em um lençol e chorava muito… Nesse momento vi caindo alguma coisa, então me joguei por cima dela para protegê-la, e aquela coisa muito quente caiu sobre o meu rosto.

A turma estava quieta, atenta ao menino e envergonhada. Então o menino continuou: – Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR!

Vários alunos choravam. Não sabiam o que dizer ou fazer.

O menino foi para o fundo da classe e sentou-se.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Se Cristo é a resposta, qual é a pergunta?

pergunta Um de meus compositores favoritos, Sérgio Pimenta, dizia que o homem vive com uma saudade constante de Deus. Todo homem convive com isso. Os que conhecem a Deus deleitam-se com a esperança do pleno encontro. Os que não o conhecem têm tal saudade traduzida em constante vazio. Preencher o vazio é tarefa do Espírito; anunciar, proclamar a possibilidade do preenchimento é tarefa da igreja. Há algum tempo as igrejas batistas em São Paulo fizeram uma campanha tendo como frase tema Cristo é a resposta. Fizeram adesivos, cartazes, camisetas. Pintaram fachadas e muros. Um desses muros foi o do colégio Batista em São Paulo. Mas o que verdadeiramente me chamou a atenção e me marcou em definitivo foi uma pichação que fizeram no muro alguns dias depois de terem pintado a frase-tema. O indivíduo questionou: “Se Cristo é a resposta, qual é a pergunta???”
Como pessoas, nossas vidas muitas vezes não respondem ao sublime e radical chamado de nosso Mestre à adoração pela proclamação, ao amor pela obediência, ao relacionamento pela comunhão, à missão pelo serviço. Como igreja, temos respondido a perguntas que não são mais feitas, dado gritos no vazio de nosso egoísmo e nos limitado aos muros dos guetos que construímos. Não ouvimos mais o clamor do mundo, os seus berros inquietos, gritos desesperados, gemidos de dor sem cura nem resposta, os sons que vêm de fora do portão.
Tenho procurado disciplinar os ouvidos de meu coração ao grito dos aflitos, os que clamam por um “amor maior” (Jota Quest), aos que dizem que “o que falam na TV sobre o jovem não é sério” (Charlie Brown Jr.), que “pequenos momentos podem se tornar inesquecíveis” (idem).
Tenho tentado fazer com que os olhos da minha alma vejam o que Deus vê, os destroços de “La Guernica” (Picasso), o menino que “tá vendendo drops no sinal para alguém” (Lenine), a ver o rosto de Cristo na escultura perfeita de Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), a chorar com quem está “à procura da felicidade” (Steve Conrad e Will Smith) sem encontrá-la de fato.
Tenho deixado meu espírito ser guiado pela “santa tolice da fé que crê poder mudar o mundo” (São Francisco de Assis), que anseia por ver “para todo mal, a cura” (Lulu Santos), que acredita que “paz sem voz não é paz, é medo” (O Rappa), que contempla a “unimultiplicidade, onde cada homem é sozinho a casa da humanindade” (Tom Zé).
“A estrada segue, seguindo vou” (Carlinhos Veiga). “Se quiser saber pra onde eu vou, para onde tenha sol, é pra lá que eu vou” (J. Quest). Um sol que brilha resplandecente e espanta a noite. “O sol que conheci num dia em que a vida ardia sem explicação” (Cássia Eller).
Aceito, mesmo temeroso, tanto o desafio de tentar discernir a beleza e a angústia expressas no clamor de quem “está fora” (e será que está mesmo?) quanto o de, ao invés de buscar respostas, ser, como Igreja, a resposta de Deus para as inquietações do mundo.
Fabricio Cunha

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ser ou não ser líder?



Nem todo mundo nasceu para ser líder. E isso não tem a ver com dom ou qualquer outra prerrogativa de cunho genético ou espiritual. A questão é que há pessoas que simplesmente não querem ser líderes. Agem de forma consciente ou inconsciente contra o papel da liderança. Não se sentem “tocadas” com o espírito da liderança.

Liderar significa correr riscos. Esta ação gera medo em certas pessoas. Ter de assumir uma posição é algo incômodo, pois gera ansiedade, dúvida, insegurança. Há indivíduos que preservam mais do que tudo sua sensação de segurança e assumir o papel da liderança é exatamente quebrar este equilíbrio.

Há vários exemplos de pessoas que eram excelentes técnicos, e ao serem içados a uma posição de liderança tornaram-se fracassos absolutos. Como recusar uma promoção? Eis aí um grande dilema para tantas pessoas no mundo corporativo moderno.

Até o início dos anos 80 era muito presente no ambiente profissional a velha máxima: para ser líder, gerente ou diretor é preciso ter tempo de casa. Dali até os dias atuais vemos cada vez mais este tipo de pensamento e atitude corporativa sendo extinta. No mundo competitivo atual não há mais espaço para protecionismos, mas para competência.

O grande erro que se cometia era o de promover à liderança aquele mais antigo. Hoje o erro continua, mas de outra forma. Promove-se aquele que é muito competente no que faz. O ponto crucial é a não observação de que há diferenças entre a competência técnica e a competência da liderança.

Apesar do exercício da liderança exigir método, rotina, conhecimento e outras habilidades técnicas, atuar como líder exige muito mais do comportamento do indivíduo, do que o tempo de casa ou sua capacitação acadêmica e profissional. Por isso, é possível encontrarmos excelentes Engenheiros ocupando o papel de liderança e Administradores e Psicólogos sendo péssimos líderes. Não basta ter a capacitação técnica apenas; é preciso ter o preparo comportamental, mas principalmente a vontade de liderar. É necessário ter identificação com o papel da liderança. Saber que ao assumir esta posição o indivíduo lidará com uma atividade que vai além daquela que aprendeu na universidade.

Por isso, é preciso ter coragem para liderar. É fundamental que a pessoa faça o exercício solitário de pensar em si como um líder e todas as suas implicações. O que irá ganhar e perder; analisar se está preparado para as novas pressões que irá sofrer e como poderá lidar como elas. Entender que esta nova posição irá exigir muito mais do que conhecimento técnico, mas preparo pessoal para lidar com um fator intangível: o ser humano.

Não há demérito em não ser líder. Imagine se o mundo fosse repleto de líderes, como conseguiríamos viver? Há espaço para todos, líderes e liderados. Pense em si mesmo e o que te faz bem. Como gosta de trabalhar? Prefere estar à frente de tudo ou executando suas atividades? Gosta de tomar decisões e planejar estratégias ou prefere analisar, pesquisar ou executar o trabalho? Note que é possível agir como um líder em diversas situações do dia-a-dia. A diferença de assumir um cargo ou posição de liderança é que isso será constante, e nem todos se dispõem a assumir este papel.

A sociedade atual por vezes induz os indivíduos a assumirem uma posição que não lhes diz respeito. Por isso, clarifique para si mesmo o que quer. O que te faz bem. Ao perceber que a atuação como um líder é algo instigante, desafiador, enriquecedor, vá em frente: prepare-se, estude, pratique, mas tenha a humildade para saber reconhecer no meio do caminho se é isso mesmo o que você quer. Há momentos quando precisamos recuar para avançar. Há situações que é melhor esperar, analisar e aprender, para depois seguir em frente. Agora, se perceber que isto não é para você, seja o melhor naquilo que buscar fazer. Sucesso!

Sobre o Autor: Rogério Martins

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Rio de Janeiro Deus te abençoe...

"Após a ocupação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão por forças de segurança, a comunidade da Rocinha, no bairro de São Conrado, teme uma ação da polícia na maior favela do Rio de Janeiro. "A população tem medo de ficar no meio do fogo cruzado da polícia e dos bandidos", disse o presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Barcelos (Amabb), Vanderlan Barros, o Feijão. No domingo, após a tomada do Alemão, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, não descartou uma invasão no local. "Se chegamos ao Alemão, vamos chegar à Rocinha e ao Vidigal", afirmou."
         
         Heber: O que me deixa mais indignado com tudo isso, não o fato de que as politicas públicas não estão suprindo as necessidades sociais dos moradores, e sim pelo fato, de não nos achegarmos a Deus em momentos assim. Caro leitor não me julgue com o que vou dizer, mas a imagem que leva esse texto acima, seria menos revoltante, se esse jovem fosse alcançado antes do ocorrido com sua vida. Falta-nos amar mais as pessoas. Falta-nos aprender a pregoar a verdade para a classe não menos favorecida e sim mais discriminada. Onde estão os jovens determinados a levantar a bandeira da cruz? Onde se escondeu a nação Radical, nação de apaixonados? Nação, cujo principal objetivo tem sido, vestir uma camiseta de uma igreja e sair na famosa " MARCHA PARA JESUS" dizendo: "salve o Brasil", e quando chegamos em casa, fechamos os olhos para os noticiários, ignoramos, e vivemos nossas vidas, sem nenhum objetivo para a verdadeira obra. Assim como já dizia o profeta: Aviva Senhor a tua obra, para que ela se torne reconhecida no meio dos anos.(Habacuque 3.2)
  Me pergunto todos os dias. Onde estão os prometidos por Deus? Os que foram chamados, os que foram escolhidos? Precisamos abandonar os palcos, precisamos abandonar os holofotes e derrubar de uma vez por toda a "teoria doce...!!! "

    ... Precisamos provar um pouco do fel, para sentirmos em nossa pele, como é viver, como eles vivem, assim como Cristo fez, por nós, abandonou tudo o que tinha, para provar das adversidades da vida. Acordemos já!!!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Evangelismo


Será se estamos levando o ide que jesus nos ensinou? E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.(Marcos 16.15)
 O mais engraçado é que a politica que mais se pregam nas igrejas é sobre vitória e prosperidade, nada contra, mas enquanto estamos pensando em nossos carros que jesus supostamente nos dará segundo a palavra do pastor ou profeta, vida padecem, vidas morrem, e nós ao menos olhamos, e se olhamos ainda os repreendemos.
O que mais me deixa chocado, não é a questão de não atentarmos para isso, mas sim pelo fato, de ainda debocharmos. Nós debochamos dessas vidas, os ignoramos, e tantas outras coisas.
       Já perceberam quando uma pessoa reconhece que é chamado para alguma obra, na maioria das vezes, o seu pensamento não é outro, a não ser: (Quero que Deus me exalte, quero viajar pelos quatro cantos do mundo, ficar conhecido, e ainda mais, vou cantar, pregar nos Gideões ). Mas nunca se ouve alguem falando o cantrário, se ouve é raro, (Quero ganhar almas pra jesus, que diminua eu.)
         Por que estão esquecendo as almas? Quando falo de almas, não são apenas as prostitutas, e homossexuais nas esquinas, nos becos.... Pois as vezes o seu vizinho que leva uma vida, confortável, uma vida boa financeiramente, tem filhos esposa e amigos, mas esconde uma solidão, e você nem percebe.
         Temos deixado pessoas ao nosso lado morrer, e queremos ir para a África, queremos ir para longe, sabendo que existe no nordeste, na Amazônia, pessoas a pereceram, até mesmo na nossa casa, e o que fazemos? Fechamos os nossos olhos, e partimos para uma evangelização barata, uma evangelização que anseamos apenas pelos aplausos, pelo pauco, e pela vitória com sabor de mel.
        Ele veio para libertar os cativos. As pessoas que se encontram presas. Já cansei de ouvir pessoas quando, vou falar do amor de Cristo para elas, falarem a mesma coisa: Mas eu já tenho jesus. O aceito todos os dias. Quem falou que não o sirvo?
       Como disse anteriormente, seus vizinho não podem parecer sofrer, eles tem tudo, carro do ano, casa nova e familia "feliz", mas simplesmente os faltam, o mais importante.  JESUS. E nada mais.
       Existem pessoas, no mundo inteiro vivendo de aparencias.
        Certa vez estava na internet falando de Jesus para uma pessoa, o que ela me disse me chocou, ela falava que a muito tempo, não era da igreja, e tinha pais evangelicos, mas não via fundamentos para ser evangélico. Pensei comigo, mas será porque meu Deus? Sendo ele filho de pais pastores servos da Deus! Muitas vezes, o ir a igreja não tem feito efeito, será se os pais deles ja falaram de Cristo para ele?
         Familias vivendo em casulos religiosos. O proprio filho dentro de casa me parecia que nunca tinha ouvido falar de Cristo, ou os pais não O representava bem em sua casa...
      Dias depois refletindo pensei comigo mesmo... Precisamos quebrar nossos casulos de religiosos e levar o IDE que jesus citou em marcos.
       De terno bem passado e bíblia debaixo dos braços lá vamos nós indo para igreja... Quando avistamos um drogado, pensamos conosco mesmo, e gritamos. Tá amarrado em nome de jesus, sai pra lá endemoniado!  Sim ele esta amarrado, mas não pelo nome de Jesus, mas sim, pelas descepções dessa vida, por pessoas que sequer o pergutam qual o seu nome. O amor de Jesus jamais queremos levar, apenas queremos receber, e esquecemos que, Em Atos 20.35 "... Mais bem-aventurada coisa é dar que receber.
                          

O clamor de Habacuque: que o Senhor faça a sua obra no meio da história sem adiá-la para um futuro indeterminado!

 



              

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Brasil que vergonha



“O Brasil não é um país sério”, disse certa vez o General Charles De Gaulle, na época presidente da França. Quando examinamos os fatos recentes da nossa política, parece-nos que esta afirmação nunca chegou a, verdadeiramente, incomodar as autoridades brasileiras e, é claro, o povo brasileiro, por sua simplicidade e ignorância não merecia esta afronta.
Mas nós - o povão - quase nunca tomamos conhecimento dos assuntos políticos que circulam nos bastidores ou são debatidos nos meios diplomáticos. Examinemos, porém, alguns episódios recentes.
A gigantesca hidrelétrica de Itaipu é resultado de um consórcio entre Brasil e Paraguai, construída na fronteira entre os dois países. Pelo acordo a energia produzida é dividida entre as duas nações; e o Brasil compra  do Paraguai a parte de energia que aquele país não consome. Mas o Brasil paga pela aquisição apenas um terço do preço de mercado e o governo paraguaio se ressente, julgando-se prejudicado pelo acordo.
No caso do gás boliviano o processo é semelhante: o Brasil paga apenas um quarto do preço internacional por metro cúbico do produto. Tudo o que deseja o presidente boliviano Evo Moralez é que o nosso país pague um preço mais justo, o que é compreensível, afinal Bolívia e Paraguai são países pobres, com poucas possibilidades de desenvolvimento econômico, mas são explorados pela nação que é a maior Economia da América do Sul e uma das maiores do mundo (apesar da miséria em que vive a maior parte da nossa população). E essa vergonhosa exploração é praticada em nome do povo brasileiro - em meu nome, no seu, em nome de todos nós. As autoridades paraguaias nunca perdem uma oportunidade de lembrar ao Brasil uma velha dívida que contraímos com aquele país. Recordemos, pois.
O povo paraguaio ainda sente sangrar a ferida causada pelo genocídio que foi a guerra empreendida por Brasil, Uruguai e Argentina (1865 a 1870) contra o ditador Francisco Solano Lopes, que governava aquele país e tinha pretensões imperialistas. No início da guerra a população paraguaia era estimada em um milhão e quinhentos mil habitantes, e no final estava reduzida a menos da metade. Historiadores paraguaios reconhecem a grandeza do nosso ilustre Duque de Caxias, mas odeiam o Conde D´EU, marido da princesa Isabel, que comandou a entrada das tropas brasileiras em Assunção, a capital paraguaia. É que o ditador Solano Lopes, sabendo-se derrotado, tinha abandonado a frente de luta e partido para o interior; e a capital estava na ocasião defendida apenas por crianças e meninos que foram massacrados pelas forças invasoras, sob comando do Conde D´EU.
Esses fatos históricos a Educação Brasileira não transmite aos nossos filhos. A cidadania ainda engatinha...
Por João Cândido da Silva Neto
Colunista Brasil Escola